"Ode to Amipal by Lotta Tjernström"
Ele olhou profundamente seu inimigo, que empunhava firmemente a espada prateada enquanto o vento tremulava sua capa e seus longos cabelos. Porém, ele não se intimidou perante o vigor e a confiança do inimigo. Pegou seus dois punhais e partiu para ao ataque com o espírito em fúria e força. Enquanto corria pela campina manchada de sangue dos combatentes: amigos, companheiros e inimigos, a cada passo que dava incendiava as folhas secas que estralavam e soltavam fagulhas. Muitos confiaram a vitória a ele, vencendo ou perdendo ele sairia daquele campo com uma divida de vida para muitos, porém não poderia pagar nenhuma, já que todos estes se sacrificaram para ele continuar na batalha e vencer. Suas adagas cortavam o vento e emanavam um brilho sobrenatural, como se os espíritos de todos os aliados estivessem também erguendo aquelas lâminas. Sua respiração era ofegante e seu corpo veloz deixava no ar gotas de sangue que saiam de inúmeros cortes. Enquanto o outro estava firme, somente com a espada manchada de vermelho e mais nada. O inimigo perante a investida firmou seus pés no chão como se fossem profundas raízes, e colocou-se em posição para deferir seu mais rápido e letal golpe, seus olhos eram intensos e nesse dia congelaram a alma e o pulso de muitos infelizes, que na lâmina prateada encontraram o fim. Ele posicionou suas adagas e soltou um grito que surgiu de seu âmago, rasgou sua garganta e, de tão alto, fez todas as aves carniceiras fugirem. As energias dele e do inimigo se chocaram, uma tentando destruir a outra, buscando forçar joelhos a dobrarem e congelarem de medo. Entanto, esse sentimento já não influenciava em nada os espíritos desses ferozes combatentes. Com a aproximação, ele deu um grande salto e do alto desceu como um raio de ardor lançado pelo espírito da batalha, e seu inimigo ainda firme deferiu seu primoroso golpe, pois estava pronto para vencer ou morrer.
Quero mesmo aprender a narrar assim !
ResponderExcluirFiquei um pouco fora do contexto ,porém foi bem exposta a cena que posso imaginá-lo.
www.caixainclinada.blogspot.com
Oi, Nassor, obrigado pela visita e fico feliz por ter gostado... mas não há contexto! Toda a narração se define a essa cena pura e simples!
ResponderExcluirCaramba! Muito bom mesmo! me lembrou cenas como As Cruzadas, Angus ou Eragon. Escreveu muito bem o/
ResponderExcluirUma grande batalha merece um grande narrador. Parabéns!
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Ótimo se não há contexto , então entendi tudo por completo !
ResponderExcluirE aprofunde-se nessa história que é rica e ponde render bem mais !
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Quanta coragem e bravura!
ResponderExcluirEmbora triste. Vc escreve bem!